Meninos que vi crescer
Atento ao comportamento das pessoas à sua volta, Airton Chips viu dezenas, centenas de pessoas crescerem. Cada uma trilhando um caminho diferente. Cada uma subindo, parando ou até mesmo descendo na escala social. É sobre isso, especialmente sobre o insucesso destes meninos que conhece desde a infância, especialmente os que se bandearam para o crime, que Airton Chips escreve. E nos convida a refletir: Por que estes garotos se perderam? O que faltou? Orientação, carinho, amor! Simplesmente atenção e exemplo? Meninos que o autor viu crescer não são heróis! Mas será que poderiam ser chamados de vitimas? De quem?
Não são apenas historias trágicas... São historias que levam o leitor a repensar o papel da família na sociedade! Que tipo de formação os jovens estão recebendo em casa e qual o reflexo dessa formação no futuro!
Numa linguagem simples, cotidiana, usando às vezes pseudônimos ou o apelido de alguns dos personagens, muitas vezes no linguajar dos próprios personagens - embora o autor use a primeira pessoa - “Meninos que vi crescer” é um livro para se ter na estante, para ser folheado ou ao menos lembrado quando o filho estiver demorando para voltar da balada...!!!
No momento em que oitenta por cento da população carcerária jovem do Brasil está intimamente ligada às drogas, como faz no blog, “Meninos que vi crescer” deixa um recado explícito a todos os pais e àqueles que pretendem sê-lo:
“Abrace seu filho... Não deixe que as drogas o abracem”!
E deixa também uma mensagem implícita no desfecho de cada historia: o destino do menino que viu crescer poderia ter sido diferente...!?
Depois de ler este livro, talvez o leitor não encontre a resposta... Mas certamente irá procurá-la!