O inquérito da PF foi concluído nesta quarta-feira.
A Polícia Federal concluiu ontem (26/01) o inquérito policial instaurado para apurar fraude na concessão do benefício governamental do seguro defeso, que resultou na deflagração da Operação Policial “TARRAFA”, ocorrida em abril do ano passado.
Durante as apurações, 23 pessoas foram investigadas, dentre elas dirigentes de uma colônia de pescadores da cidade de Critais. A PF apurou que a condição de pescador artesanal foi obtida com a conivência dos dirigentes da colônia e que 60% dos beneficiários que receberam o seguro defeso entre 2013 e 2020 não precisavam. Foi constatado que o prejuízo para a União em relação aos indiciados foi de aproximadamente 300 mil reais.
Com a deflagração da Operação Policial “TARRAFA”, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária; além da apreensão de documentos de pedidos de benefício dirigidos à Colônia investigada. No relatório policial, foram indiciadas 15 pessoas, entre beneficiários e dirigentes da Colônia em referência, por crimes de estelionato e uso de documento falso.
Elas poderão cumprir até 11 anos de reclusão, se condenadas. O inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público Federal.
Da Redação